
O cantor norte-americano Smokey Robinson foi acusado por quatro mulheres, suas antigas funcionárias, de vários crimes de natureza sexual e de violência de género.
Na passada terça-feira, 6 de maio, deu entrada num tribunal de Los Angeles um processo judicial movido por estas quatro mulheres contra Robinson. O cantor e antigo executivo da editora Motown, de 85 anos, é acusado de abusos sexuais, restrições à liberdade de movimentos, violência de género e de criar um ambiente de trabalho hostil. A esposa de Robinson, Frances, também foi listada como ré no processo. Nenhuma das mulheres foi publicamente identificada.
Todas elas terão trabalhado na casa de Robinson como empregadas domésticas, acusando o cantor de as tocar e afagar o corpo e os genitais sem permissão. Frances terá tido conhecimento de todos estes casos, nada tendo feito para os impedir. A esposa do cantor é também acusada de ter recorrido a expressões racistas, ao abordar estas empregadas. As quatro envolvidas exigem uma indemnização superior a 50 milhões de dólares.
Smokey Robinson, que iniciou a sua carreira com o grupo The Miracles, em 1957, tendo lançado uma carreira a solo - enquanto vice-presidente da Motown - nos anos 70. “A Quiet Storm”, álbum que lançou em 1975, deu origem a um subgénero do R&B com o mesmo nome.