Foram três dias em que o Parque da Cidade do Porto viu quase meia centena de concertos. O Primavera Sound Porto termina ao fim da tarde de domingo, um dia de programação extra com DJs, mas o melhor está para trás. Luís Guerra, Mário Rui Vieira, Paulo André Cecílio e Rita Carmo percorreram o maior espaço verde da cidade Invicta e trouxeram-lhe, em cima do momento, reportagens dos principais concertos do festival. Agora é tempo de balanços: apresentamos-lhe, por ordem alfabética, os 12 melhores concertos que vimos nesta edição do festival nascido em Barcelona que o Porto acolhe também desde 2012. Com novas fotos do ambiente em redor para ver.

Anohni

Quando este mundo acabar, Anohni vai estar a cantar. O anfiteatro natural do festival do Porto sentou-se para ouvir uma voz única, uma música ora épica ora contemplativa e uma mensagem constante: se não cuidarmos mais dele, este mundo vai deixar de existir. Leia a reportagem em seguida.

Beach House

Dizem os registos que este foi o 17º concerto dos Beach House em Portugal em 17 anos. Se a banda de Baltimore (EUA) já é da casa, a emoção que transborda dos seus concertos é inegável e permanente. Leia a reportagem em seguida.

Charli xcx

Era o grande destaque do primeiro dia de Primavera Sound Porto e não desiludiu. Charli xcx trouxe consigo os temas de um álbum que marcou 2024, dançou, pulou e deixou uma garantia: esta festa hedonista não acaba tão cedo. Leia a reportagem em seguida.

David Bruno

Coube a David Bruno abrir um dos palcos secundários do festival Primavera Sound Porto na terceira ‘jornada’. A atuação deste nativo de Gaia seria marcada pela subida ao palco de um convidado especial, Rui Reininho, vocalista dos GNR. Veja o vídeo.

Deftones

A banda de Chino Moreno provocou a grande enchente de público ao segundo dia de Primavera Sound Porto, revisitando na noite de sexta-feira trinta anos de carreira discográfica e deixando o público a salivar por mais. Não foi apenas “bom”, foi uma demonstração de força. Leia a reportagem em seguida.

Fontaines D.C.

Depois de coroados novos super-heróis do pós-punk, os irlandeses. entraram pela porta grande no Primavera Sound Porto. Num concerto a duas respirações, contrapondo energia a solenidade, deixaram algo bem claro: a bandeira da Palestina fica bem no centro da mensagem. Leia a reportagem em seguida.

A Garota Não

Estreou-se no Primavera Sound Porto (como artista e como público, como fez questão de frisar) com um concerto como a sua música: interventivo, com “alvos” específicos, e que muito agradou às centenas que, sob um sol gostoso, a ouviram num dos palcos secundários. No final, nem José Saramago foi esquecido. Leia a reportagem em seguida.

Kim Deal

A antiga baixista dos Pixies e líder das Breeders mostrou no Primavera Sound Porto, ao terceiro dia, que aos 64 anos encontrou um novo fôlego: o seu disco a solo é belíssimo, o concerto em formato ‘big band’ (com direito a cordas e metais) uma delícia: e, claro, houve uma gigante piscadela de olho aos Pixies no final. Leia a reportagem em seguida.

Michael Kiwanuka

Com uma voz que faz derreter glaciares e canções que nos fazem restaurar a esperança num mundo em decadência, o londrino Michael Kiwanuka soube embalar um fim de tarde fresco no Parque da Cidade. Leia a reportagem em seguida.

Turnstile

Poucas vezes o festival do Porto se encheu de tanto ‘crowdsurfing’, ‘mosh’ e outras expressões em língua estrangeira comummente utilizadas em concertos rock: no terceiro dia da edição de 2025, os Turnstile trouxeram consigo um álbum novo, “Never Enough”, e, sobretudo, a catarse. Leia a reportagem em seguida.

TV on the Radio

Foi um concerto tremendo e um regresso que se saúda. Portento art-rock e pós-punk de meados dos anos 00, a banda de Brooklyn, NY, aproveitou o sol do Parque da Cidade do Porto para assinar um espetáculo abrasivo que se fixa no livro de memórias desta edição do Primavera Sound português. Políticos, emocionantes, elétricos: tudo como dantes. Leia a reportagem em seguida.

Wet Leg

As britânicas Wet Leg combateram a nortada com o calor dos riffs e das canções que fizeram delas um caso sério de sucesso dentro do rock independente. Nem Kim Deal ficou indiferente… Leia a reportagem em seguida.

Veja também as reportagens do ambiente em redor do festival, repletas de fotografias:

E 30 fotos que guardámos para o rescaldo do festival: