
A maioria dos pais escolhe criar uma conta-poupança para os filhos. Um dos objetivos será a possibilidade de se converter, mais tarde, numa ajuda para pagar, por exemplo, os estudos superiores.
Mas as taxas das contas poupança são muito baixas, no máximo 5% em dinheiro bruto, o que significa que a sua conta pode vir a perder valor real.
No entanto, avisam os especialistas, as contas-poupança podem ser importantes numa fase inicial ao acumular algum capital, para posteriormente apostar em produtos mais rentáveis.
Por isso, para a DECO Proteste, há opções melhores.
Para António Ribeiro, analista financeiro, tudo depende do tempo da poupança. Caso seja para menos de 10 anos, deve optar-se por depósitos a prazo ou certificados de aforro.
Se se tratar de uma poupança que se prolonga por mais de 10 anos, deve optar por fundos de investimento ou PPR.
Nos certificados de Aforro, a série F é a que está atualmente em vigor e tem um prazo máximo de 15 anos, com uma taxa de 2,5% em termos brutos. A partir do segundo ano e até ao quinto, beneficia de um prémio de permanência de 0,5%, que sobe para 1% do sexto ao décimo ano.
Já os depósitos a prazo, têm capital garantido e há vários bancos a oferecer taxas perto do zero.
No caso dos Fundos de Investimento, que são um instrumento de poupança coletiva, o seu dinheiro é gerido por equipas profissionais.
Existem vários tipos de fundos, mas a rendibilidade, a médio prazo, pode ser superior às atuais taxas de juro. Ainda assim, os fundos de investimento não têm capital garantido.
Também pode optar por um PPR, mas terá de escolher sob a forma de fundo, uma vez que está a poupar para um menor.
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