
Fabio Quartararo admitiu que a Yamaha continua a enfrentar dificuldades significativas em cenários de corrida, sendo obrigada a alterar constantemente a sua estratégia devido à superioridade de potência e aderência das motos rivais.
O piloto francês explicou como as limitações da YZR-M1 se tornam mais evidentes durante as corridas, quando outros pilotos podem explorar plenamente a potência das suas máquinas. Esta situação força a Yamaha a adaptar constantemente a sua abordagem, impedindo-a de seguir as linhas ideais que maximizariam o potencial da moto.
‘Estamos a trabalhar nisso e a tentar descobrir o que podemos fazer’, disse Quartararo, reconhecendo os esforços da equipa para encontrar soluções. O francês admitiu que, embora em ritmo puro a Yamaha seja competitiva, as condições de corrida revelam as fragilidades da máquina japonesa face à concorrência.
‘Sabíamos que em ritmo puro éramos bons, mas sabemos que Marc [Márquez], Álex [Márquez] eram um pouco mais fortes nalgumas áreas’, explicou. ‘Quando as condições mudam um pouco ainda estamos a lutar. Estamos a trabalhar para tentar perceber a situação e tentar ver o que conseguimos alcançar.’
O piloto da Monster Energy Yamaha concluiu com uma reflexão sobre a diferença entre fazer tempos sozinho e competir em corrida, destacando o fosso que ainda separa a Yamaha dos seus principais rivais. ‘Fazer o teu ritmo sozinho é uma coisa, mas na corrida é outra história. É por isso que eles são muito melhores do que nós’, concluiu Quartararo, numa análise franca sobre o estado atual da sua equipa no campeonato de MotoGP.