Na véspera da receção ao FC Zurich, para a segunda mão da terceira pré-eliminatória da Conference League, Rui Borges esteve perante os jornalistas na sala de imprensa do Vitória SC. O técnico abordou a vitória da primeira mão (0-3) como fonte de confiança para mais um jogo europeu.

O que trouxe da Suíça: «Uma vantagem de que não podemos fugir. Temos de manter o mesmo rigor, o mesmo foco e concentração. É uma equipa que só tem um resultado negativo, que foi connosco, e está no primeiro lugar da sua Liga e vem de uma vitória. Um golo pode mudar tudo, temos de nos precaver e procurar manter o mesmo rigor que revelámos lá».

O que pode correr mal: «Neste clube não se teme nada. O Vitória quer ganhar, não se cansa nunca disso. O Zurique tem variado a estrutura, temos de estar precavidos para isso, e o seu jogador chave não jogou em casa e pode agora dar o seu contributo. É uma equipa muito forte nas bolas paradas, com centrais fortes no ataque. Temos de estar preparados para o que identificamos no adversário. Temos de dar resposta, acredito que não há facilitismo».

Regressos à vista: «O João Mendes está integrado no grupo, mas vai precisar do seu tempo para ganhar forma e dar o seu contributo. É um jogador especial no grupo, com muita qualidade, mais uma dor de cabeça para o treinador. O Gustavo vem atrasado em relação à disponibilidade física e vai precisar de algum tempo para ganhar forma e contribuir».

Vitórias dão confiança: «A cara de quem ganha nunca é a mesma de quem não ganha. É importante começar bem. A malta não entrou em bicos de pés apesar da pré-época. Demos uma boa resposta nos jogos oficiais, começámos bem com o Floriana e com o Zurique, mas mais importante do que isso é não deixar passar para a ambição excessiva, porque isso pode trazer dissabores».

Gestão do desgaste: «Todos estão preparados para jogar e não jogar. Eles deram a demonstração do que podem fazer no jogo com o Arouca. Deram uma boa resposta, querem é jogar, não viram ninguém com cãibras. Ainda hoje brincava com eles porque no relatório diário estavam todos fresquinhos, se fosse jogos de domingo a domingo, quando chega a quinta-feira ainda estão cansados».