Rui Borges fez a análise do encontro entre o Sporting e o Gil Vicente. 32ª jornada da Primeira Liga jogou-se no Estádio de Alvalade.

Rui Borges fez o rescaldo do Sporting x Gil Vicente, duelo da 32ª jornada da Primeira Liga. Encontro terminou com um 2-1 para os leões:

«O Gil Vicente acabou por ser feliz no único lance de golo que tem. Podíamos ter tido outra leitura, é a infelicidade do jogo e deixou-nos um pouco nervosos e isso viu-se na primeira parte. A equipa estava um bocadinho mais tensa, mais presa. Na segunda parte tentámos mudar um ou outro comportamento. O Gil jogou num bloco médio/baixo, mas na segunda parte baixou muito. Conseguimos reagir melhor, instalar o jogo no meio capo deles. O jogo acaba por ser difícil. Tínhamos muito cruzamento e muita bola na área. Tentámos mudar a equipa com as substituições a equipa acreditou sempre e acabamos por merecer a vitória».

O técnico falou sobre Morten Hjumand:

«É escusado falar do que o Hjulmand significa para a equipa. Ele faz a diferença, para nós e para o adversário. Optámos por não o colocar e que só entraria em caso de necessidade e isso acabou por acontecer. Ajudou a tranquilizar a equipa. A equipa esteve sempre ligada e acreditou sempre. Se o Gil Vicente tivesse a atitude competitiva que teve hoje, teria mais pontos no campeonato».

Rui Borges elogiou o espírito da equipa:

«Temos vindo de um acumular de jogos muito bons. Hoje a equipa não estava tão bem, talvez pelo golo sofrido. Importa-me frisar a alma que a malta teve até ao fim, tal como os adeptos que acreditaram sempre nós. A vitória é justíssima, mesmo não tendo o fulgor dos outros jogos. Eu tenho dito sempre que este grupo é incrível e nada vai apagar isso. Acredito que vamos ser felizes. Isto não é só o ambiente, são os adeptos, os jogadores, a estrutura. É impossível não sentirmos a energia que existe».