
No Round 2 entre Rio Ave e Estrela da Amadora, depois do adiamento resultado das condições metereológicas adversas e da vitória do Estrela na Amadora na primeira volta, foi o Rio Ave quem deu o KO.
Resultado importante para o emblema vilacondense que garante a manutenção e cola-se ao Moreirense no 10º posto (36 pontos). Do outro lado, o conjunto da Amadora segue na 15ª posição (29 pontos) e continua em busca da tranquilidade.
Em relação ao jogo, longe de ser bonito, uma segunda parte de grande nível do Rio Ave bastou para sair com a vitória.
Intensos, mas pouco criativos
Primeiros 45 minutos sem muito brilho, mas com muito coração, alguma confusão e q.b intensidade.
Entre protestos - por vezes exagerados e sem grande fundamento - e muitos cartões (Petit foi expulso aos 42'), Paços de Ferreira não foi palco de um grande espetáculo e a primeira parte assim o prenunciou.
Petit e José Faria apresentaram-se compactos - algo encaixados taticamente - e o jogo teve raras transições e foi disputado, acima de tudo, no meio campo.
Aí, Demir Tiknaz, Amine, Bucca e Bakoulas lutaram muito e foram dos homens em principal evidência.
Apesar disso, numa das poucas transições, André Luiz foi quem esteve mais perto do golo ao minuto 31. Correu, ao seu estilo, com facilidade no corredor direito até chegar à grande área, rematou cruzado de pé direito, contudo, João Costa, com tremendos reflexos, negou o golo.
Bem melhor
Segunda parte com uma toada semelhante, mas com sinal mais para o Rio Ave.
Mais pressionantes, ambiciosos e capazes com bola, os homens da «casa» conseguiram capitalizar invariavelmente em erros dos homens da Amadora e, por duas ocasiões, conseguiram marcar.
O primeiro, foi invalidado por fora de jogo de Clayton - nasceu num erro incrível na fase de construção por parte de Amine -, mas, mais tarde, contou.
Numa belíssima jogada do Rio Ave, Clayton voltou isolar-se na cara do golo, mas, desta feita, Dramé travou mesmo o avançado. De penálti, Clayton anotou o golo 18 no campeonato.
Até final, o conjunto orientado por José Faria insistiu, arriscou muito mais, mas foi o Rio Ave quem melhor soube gerir a partida. No último lance do jogo, numa transição eficaz, Martim Neto fechou a partida com uma finalização muito boa.