
Pedro Caixinha chegou a trabalhar com Neymar no início da época no Brasil, quando liderou o Santos nos primeiros meses do Brasileirão, e não acredita que o jogador tenha condicionado a escolha do selecionador canarinho junto da CBF. Na altura chegou a ser noticiado que o pai do avançado teria informado Confederação Brasileira que o craque não queria Jorge Jesus no cargo, depois de o treinador português e Neymar terem tido um alegado desentendimento no Al Nassr.
"O Neymar é um jogador indiscutível no futebol brasileiro, mas não sei até que ponto possa ter toda essa capacidade e decisão. É certo que aconteceu alguma coisa entre ele e o Jorge Jesus, isso é publico, mas também é publico que a primeira opção que eles [CBF] tinham era o Ancelotti, já há algum tempo, embora o Jorge Jesus também tenha estado nessas cogitações. Mas daí até tudo estar condicionado por um só jogador... A causa principal do regresso do Neymar ao Brasil é o Mundial, talvez seja a última oportunidade de conquistar o título, mas daí até definir o selecionador... Pode ter o seu peso, a sua influência, mas não acho que a sua opinião pudesse ter sido totalmente decisória", considerou o treinador margem do 3.ª Conferência Bola Branca, da Renascença, a decorrer em Lisboa.