Diogo Jota e André Silva faleceram na última quinta-feira num acidente de viação, que ocorreu perto de Zamora.

Diogo Jota e André Silva foram vítimas de um acidente de viação na quinta-feira. O jogador do Liverpool optou por viajar de carro para a cidade inglesa, depois de ter sido desaconselhado a andar de avião, já que tinha realizado uma pequena cirurgia ao pulmão.

Miguel Gonçalves, fisioterapeuta respiratório de Diogo Jota explicou a situação:

«Não é aconselhado andar de avião nas primeiras seis semanas pós-cirurgia. Portanto, o Diogo veio de barco e de carro para o Porto e iria fazer, pelos mesmos meios, a viagem de volta por Santander para o sul da Inglaterra, para depois se apresentar na segunda-feira, em Liverpool, para ser avaliado pelo Departamento Médico. Ele é operado em Liverpool. Tem uma lesão pulmonar, um pneumotórax, um alojamento de ar entre o pulmão e a pleura, para que esse pneumotórax não seja recorrente. Faz uma espécie de colagem entre a pleura e o pulmão, em Liverpool, e vem para Portugal passar as suas férias e até casar [a 22 de junho], também de barco e de carro, há cerca de 3 semanas», afirmou à RTP 3.

Diogo Jota quis jogar a Liga das Nações por Portugal, última competição que venceu:

«Ele tinha essa indicação de ser operado, mas opta por ser operado apenas a seguir à Liga das Nações, porque uma grande paixão dele era representar a Seleção Nacional. Tinha o feeling que Portugal iria ganhar, e acabou por ganhar, o seu feeling estava correto. Ele não queria deixar de fazer parte e não queria deixar de dar o seu contributo ao seu país nesta competição, escolhendo ser operado a seguir sem nenhum prejuízo evidente para a sua saúde. Ele estava estável, mas havia sempre o risco de uma recidiva do pneumotórax. Ele sabia os riscos e que depois e que a sua recuperação ia ser bem-sucedida, como foi».