O FC Porto recebe o Óquei de Barcelos no terceiro jogo da final do campeonato nacional, este domingo (18h00). Com um empate (1-1) na série à melhor de cinco partida, não será decisivo o segundo duelo no Dragão Arena, onde os anfitriões venceram o jogo inaugural por 4-3.

«É um jogo que ainda não dá o título, mas dará um match point, por assim dizer, porque quem ganhar sabe que pode fechar o campeonato na quarta-feira e queremos ser nós a ter essa possibilidade», declarou o portista Rafa em antevisão do encontro com os minhotos, que venceram o segundo encontro da final, no Municipal de Barcelos por 3-1, após prolongamento.

Rafa crê que a sua equipa retirou ensinamentos dessa derrota. «Houve momentos do jogo em que também tivemos que sofrer e soubemos estar por trás e reagir a um ascendente do Barcelos, e isso traz-nos também mais experiência para este tipo de jogos. Porque é certo que vamos ter que voltar a visitar o Barcelos. No entanto, penso que os jogos no Dragão acabam por ser um pouco diferentes. Sentimo-nos mais cómodos, temos o apoio dos adeptos», afirmou o avançado de 33 anos, que não prevê alterações significativas no modo de jogar das equipas.

«Pode haver um pormenor ou outro que possamos fazer diferente de uns jogos para os outros, mas acho que nada de novo em relação àquilo que tanto uma equipa como outra apresentaram durante a época. Ambas chegaram aqui com uma identidade e acredito que essa identidade se irá manter tanto de um lado como outro até ao quarto ou até ao quinto jogo, caso seja necessário», conclui o internacional português.

Por seu turno, o treinador do OC Barcelos Rui Neto, não relativiza a importância deste embate no Dragão Arena. «O FC Porto tem a vantagem do fator-casa, não há que enganar. Sabemos que para vencer esta final teremos de ganhar pelo menos um jogo no recinto do adversário, daí a importância desta próxima partida. Apesar de não ser decisiva, é certamente muito importante, porque quem vencer coloca o rival sob pressão».