Já com o título definido, o último Grande Prémio da temporada em Abu Dhabi está a ganhar contornos de... polémica! Habituados aos dramas da Fórmula 1 documentados na Netflix, os amantes da modalidade bem podem voltar a pegar nas pipocas e assistir a mais um episódio desta novela: depois da troca de acusações entre Max Verstappen e George Russell, agora foi a vez do tom subir na hierarquia das respetivas equipas, com Christian Horner (Red Bull) e Toto Wolff (Mercedes) a juntarem-se à festa!

Irritado por ter ouvido Horner chamar de "histérico" a Russell após a confusão no Qatar, Wolff respondeu de forma brutal. "Ele tem de ouvir sempre o outro lado da história. Se não fizer isso, então não está a cumprir o seu trabalho. Isto é uma questão entre os pilotos, e eu não quero envolver-me. Mas se o outro diretor de equipa [Horner] chama histérico a George, é aí que passa dos limites. Como se atreve a analisar o estado mental do meu piloto? Pensando bem... é porque é um pequeno terrier tagarela, tem sempre algo a dizer", atirou o austríaco.

Ora, a resposta chegou com muita ironia... canina. "Ser chamado de terrier é uma coisa assim tão má? Acho que são cães fantásticos e já tive quatro. O que os terriers têm de especial é o facto de serem tremendamente leais. Tive um que se chamava de Bernie, era agressivo como um cão e atirava-se a qualquer um. Depois havia o Flavio, era um pouco mais calmo e provavelmente também comia um pouco demais. Portanto, eles não têm medo de se meter com os cães maiores. Preferia ser um terrier do que um lobo, se calhar... Totto Wolff? É bastante dramático e é uma relação de amor e ódio. O Toto adora odiar-me", ironizou Horner, antes de comentar o incidente entre Verstappen e Russell: "Max é um homem muito direto. Diz-nos exatamente como vê as coisas, diz exatamente o que sente".