
Enea Bastianini reconhece que a KTM ainda tem muito trabalho pela frente para resolver os problemas estruturais da RC-16, admitindo que certas áreas requerem desenvolvimentos mais profundos que não podem ser resolvidos de um dia para o outro.
O piloto italiano mostrou-se realista sobre os desafios que a KTM enfrenta no desenvolvimento da sua máquina. Questionado sobre as perspectivas futuras, Bastianini foi claro: ‘Alguns elementos da moto precisam de mais tempo de desenvolvimento. A aerodinâmica é mais simples de ajustar, mas o resto, seja o braço oscilante ou o chassis, não é tão imediato’.
A falta de novidades em áreas cruciais preocupa o atleta de Rimini, que não vê progressos significativos em componentes fundamentais. ‘E atualmente não temos novidades nessa frente’, admitiu o piloto, revelando que a KTM ainda não trouxe soluções concretas para os problemas mais profundos da RC-16.
Apesar das dificuldades, Bastianini não se mostrou surpreendido com o excelente desempenho do companheiro de equipa. ‘Hoje foi muito rápido e creio que nós também podemos sê-lo, mas só com pneus usados. Surpreendeu-me o Maverick? Não, porque sempre é competitivo’, explicou o italiano.
O contraste entre os dois pilotos da mesma equipa deixa Bastianini numa posição difícil, reconhecendo que ‘para mim, os seus resultados são uma injeção de confiança e, ao mesmo tempo, uma interrogação, porque significa que algo me está a escapar’.