
A tensão entre George Russell e Alex Albon aumentou consideravelmente durante o Grande Prémio do Mónaco, com o piloto da Mercedes descontente com a forma como o seu rival o estava a abrandar deliberadamente.
A corrida no Principado incluiu duas paragens obrigatórias nas boxes e, como esperado, houve estratégias pouco convencionais por parte das equipas. Tal como muitos previram, houve situações em que determinados pilotos rodaram a um ritmo muito lento de propósito, para abrir espaço no tráfego, permitindo que o seu companheiro de equipa regressasse à pista com via livre após a sua paragem.
Logo no início, Liam Lawson fez isso por duas vezes, o que permitiu a Isack Hadjar realizar as suas duas paragens e regressar à pista sem tráfego à sua frente. Mais tarde, os pilotos da Williams, Albon e Carlos Sainz, começaram a fazer o mesmo. Primeiro Sainz segurou o pelotão para que Albon pudesse concluir as suas duas paragens e, em seguida, os dois trocaram de posições, sendo a vez de Albon bloquear o tráfego.
Os grandes prejudicados nesta situação foram Russell e o seu companheiro de equipa, Andrea Kimi Antonelli, que ficaram presos atrás da dupla da Williams. Russell expressou várias vezes a sua insatisfação com o comportamento dos pilotos à sua frente através da rádio, antes de tomar a iniciativa e ultrapassar Albon, cortando a chicane após o túnel na 49.ª volta.
Esta manobra resultou numa penalização com passagem pelas boxes, com Russell a dizer que aceitava, dado que Albon estava a conduzir «erraticamente».
Mais tarde o próprio Russell beneficiou de uma tática semelhante de condução lenta por parte de Antonelli. No entanto, Russell terminou em 12.º lugar e Antonelli em último.
Após a corrida, Russell revelou que ele e Albon iriam jantar, sendo a conta paga pelo tailandês. Mais tarde, surgiram nas redes sociais fotos do jantar em questão, confirmando que Albon tinha de facto pago a conta.
«De nada, George Russell», escreveu Albon, segurando a conta do jantar na foto.