O primeiro camião, com 28 toneladas de minerais, foi apreendido na última semana de abril e o segundo, com 25 toneladas, foi apreendido na sexta-feira e em ambos os exportadores usavam documentos falsos, disse à Lusa Felito Tawala, diretor provincial das alfândegas em Nampula.

Trata-se de turmalina, granada, quartzo e berilo, que tinham como destino final a China.

Segundo o responsável, por lei os exportadores são obrigados a apresentar a sua situação fiscal antes de qualquer operação, mas os operadores em causa "forjaram os documentos que comprovam a sua idoneidade fiscal" pois a sua situação "não era boa".

No processo de verificação final para a exportação "percebeu-se que os documentos eram falsos porque a própria unidade responsável pela emissão não os reconhecia" e, por isso, "todo o processo ficou sem efeito", referiu Felito Tawala.

O diretor das alfândegas em Nampula avançou que se está a concluir o processo dos exportadores para se remeter ao Ministério Público.

De acordo com o responsável, trata-se da primeira apreensão de pedras semipreciosas que ocorre este ano.

LYN // VM

Lusa/Fim