
O ADN, através de comunicado, questiona a Câmara Municipal do Funchal sobre a aplicação dos fundos provenientes da cobrança da Taxa Municipal Turística, aplicada tanto às unidades hoteleiras como aos cruzeiros. O partido indica que, apesar de terem passado nove meses do início da cobrança dessa taxa nos hotéis e seis aos cruzeiros, "até ao momento nada de inovador ou sequer visível foi feito", sendo que "vários milhões de euros (extra) entraram nas contas da autarquia".
Miguel Pita recorda que estava previsto aplicar essas receitas em " projectos estratégicos que visavam melhorar a qualidade de vida dos residentes e visitantes, além de garantir a sustentabilidade do destino turístico através de investimentos que incluíam a manutenção de jardins, organização de eventos culturais, assim como melhorar os serviços de limpeza nos espaços urbano e respectiva manutenção, assim como melhorar a gestão da mobilidade".
Por outro lado, o partido quer saber se, passando os trilhos pedestres a serem privatizados, se o " montante que estava destinado à manutenção dessa actividade de lazer será também entregue ao vencedor dessa concessão ou direccionada para outro tipo de investimento «invisível»".
O ADN pede transparência na gestão dos fundos provenientes destas taxas, uma vez que falamos de quantias avultadas que, no Funchal, prevê-se que possam atingir "os 13 milhões de euros anuais".