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Fundado por "filhos da terra" e constituído por mais de 200 voluntários, o movimento Ajuda Monchique pretende apoiar a população afetada pelo incêndio que lavrou na região do Algarve, propondo à sociedade civil o apadrinhamento das famílias desalojadas.
"Temos um apuramento de 250 famílias afetadas, das quais 160 famílias precisam de ajuda", nomeadamente alimentação e alojamento, avançou hoje à agência Lusa Joana Martins, uma das fundadoras do grupo "Ajuda Monchique".
Natural de Monchique, Joana Martins vive em Moçambique e estava em missão na África do Sul quando teve conhecimento do fogo que lavrava na zona do barlavento algarvio. Ao saber da situação, a jovem algarvia decidiu "apanhar o primeiro avião" e voltar à terra natal, onde a família ainda vive, para poder ajudar.