Um argelino de 27 anos e dois marroquinos de 18 e 28 anos) são o rosto visível como as organizaçãos criminosas operam no alentejo — “altamente estruturada e hierarquizada”, de acordo com uma fonte judicial

Explorados pela rede de trabalho escravo no Baixo Alentejo, desmantelada na quarta-feira pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, deram entrada no Hospital de Beja, horas depois do início das buscas e das detenções. “Apresentavam sinais de exaustão e de cansaço extremo supostamente pela carga horária a que eram sujeitos.

Os suspeitos com idades compreendidas entre os 22 e os 58 anos de idade, de nacionalidade estrangeira e portuguesa, encontram-se fortemente indiciados pela prática de crimes de associação criminosa, de tráfico de pessoas, de branqueamento de capitais, de falsificação de documentos, entre outros.

Os suspeitos, integram uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Índia, Senegal, Paquistão, Marrocos, Argélia, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país.

Na sequência desta ação policial, resultou a apreensão de vários elementos probatórios, bem como a identificação de dezenas de vítimas.

Esta operação contou com a colaboração de várias entidades estatais e não estatais, quer em apoio logístico, quer no encaminhamento das vítimas.