"Está em preparação um regulamento específico. Se cortamos uma árvore, plantamos uma árvore. Quem vem cortar uma floresta, tem obrigação de repor uma floresta semelhante noutro sítio", exemplificou Sean Nazarali, diretor de financiamentos inovadores da Fundação para Conservação da Biodiversidade (Biofund), fundo privado moçambicano.

Sean Nazareli falava à margem da reunião de fundos ambientais africanos que junta representantes de Moçambique, Madagáscar e Uganda.

O Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (Mitader) está a preparar a lei com assistência técnica do Biofund e outras entidades para garantir que siga padrões internacionais.

A obrigação de repor determinadas condições ambientais vai fazer parte do processo de obtenção do licenciamento ambiental, que em Moçambique é renovado a cada cinco anos.

"As empresas que nunca o fizeram terão de o fazer nas renovações posteriores", acrescentou, esperando que o regulamento seja aprovado até final deste ano.

RIZR // VM

Lusa/Fim