Numa mensagem na rede social Facebook alusiva ao Dia de África, Nuno Nabian afirmou que apesar dos avanços a nível da cultura, da cooperação política e da "emancipação do homem africano", o continente continua a enfrentar uma "grande batalha", a do "desenvolvimento dos setores da educação, ciência e tecnologia".

"As grandes prioridades do continente nos próximos tempos devem passar por uma aposta forte e sem precedentes naqueles setores hoje em dia chave de desenvolvimento", salientou.

O primeiro-ministro disse que o Dia de África deste ano é celebrado num "ambiente de extrema dificuldade" devido à pandemia provocado pelo novo coronavíruas.

"África, atendendo a dificuldades de várias ordens, tem lutado com toda a sua força para mitigar os efeitos negativos do vírus na sociedade e na economia", disse.

Para Nuno Nabian, o momento atual deve ser "encarado como uma oportunidade para implementação de políticas públicas, que possam alavancar o país e fomentar o desenvolvimento socioeconómico e cultural".

O número de infeções por covid-19 na Guiné-Bissau aumentou domingo para 1.178, mantendo-se em seis o número de vítimas mortais, disse o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.

Em África, há 3.348 mortos confirmados em mais de 111 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

O Dia de África assinala a criação da Organização da Unidade Africana, a 25 de maio de 1963, hoje conhecida como União Africana.

MSE // JH

Lusa/Fim