Intervindo num seminário em Díli sobre identidade e memória, Xanana Gusmão, considerou ainda que as "desigualdades de oportunidade, económicas e sociais" são uma "ameaça grave" à reconstrução.

"Desigualdades que levam, obviamente, a insatisfações e estas ao conflito e à instabilidade", afirmou, considerando essencial a formação e investigação, o estudo e a produção de conhecimento, para criar uma sociedade "capaz de ultrapassar sentimentos de ódio e vingança" mas sem apagar memórias.