"Espero que os bons resultados que o turismo teve em 2014 possam ser superados em 2015 com o contributo essencial do setor dos transportes. Mas não vou falar mais do que isso, sobretudo em relação a algo que ainda não aconteceu", vincou o governante.

Adolfo Mesquita Nunes falava em Madrid, na cimeira do Conselho Mundial de Viagens e Turismo "The Global Summit 2015".

Hoje, o ministro da Economia reiterou acreditar que os representantes dos pilotos nos sindicatos são "homens de palavra" e disse ser necessário esperar até 15 de maio para ver que propostas à privatização da TAP são apresentadas.

"Vamos esperar para ver. Até prova em contrário eu acredito que os representantes dos pilotos nos sindicatos são homens de palavra", afirmou o ministro da Economia, Pires de Lima, aos jornalistas.

Também hoje, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) acusou o presidente da TAP, Fernando Pinto, de querer "confundir e iludir os pilotos" ao imputar-lhes, "de um modo absurdo, a responsabilidade pelas consequências de atos praticados pela administração da empresa".

"Esta comunicação visa confundir e iludir os pilotos sobre o que está agora verdadeiramente em causa e imputar-lhes, de um modo absurdo, a responsabilidade pelas consequências de atos praticados pela administração da empresa, configurando uma preocupante manifestação de irresponsabilidade", lê-se na resposta do SPAC à carta enviada por Fernando Pinto aos pilotos.

Na carta enviada na terça-feira, Fernando Pinto acusou o SPAC de invocar "acordos" inexistentes, distorcendo ou omitindo factos, garantindo que "a TAP cumpriu rigorosamente a sua parte do compromisso assumido quanto à negociação dos domínios do Acordo de Empresa".

Os pilotos da TAP reúnem-se hoje em assembleia-geral para discutir o acordo assinado em dezembro com o Governo, estando em cima da mesa a possibilidade de uma nova greve, a um mês da entrega de propostas à compra do grupo.

Hoje os pilotos reafirmam que ainda não foi reposto o vencimento de senioridade -- que representa 1,5% do vencimento base por ano -, reposição com a qual, argumentam, "o Governo concordou expressamente [...] no processo negocial".

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