"A Renamo [Resistência Nacional Moçambicana] tinha agendado para hoje a marcha, mas a carta com o pedido de proteção remetida à polícia não tinha a data do evento e, para evitar intrusões que viessem a criar tumultos, adiámos a celebração da vitória para quinta-feira", disse à Lusa Sofrimento Matequenha, delegado político provincial da Renamo, acrescentando que se trata de "uma marcha pacífica".

Dados revelados pela Comissão Provincial de Eleições (CPE) na segunda-feira dão a vitória nas presidenciais moçambicanas na província de Manica, centro do país, ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, com pouco mais de dois mil votos de vantagem sobre o seu adversário da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder), Filipe Nyusi.