Carlos Magno falava no painel "O Estado da Nação dos Media", no âmbito do 25.º Congresso das Comunicações organizado pela APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que termina hoje, em Lisboa.

Na sua intervenção, Carlos Magno deixou uma "sugestão muito simples" ao novo ministro da Cultura, João Soares, que vai ficar com a tutela da comunicação social.

"O novo ministro deve perceber que as indústrias culturais e criativas fazem parte da economia que queremos impulsionar", afirmou o presidente do regulador dos media.

"Sem inserção desta área na economia, andaremos todos à volta do Palácio Foz [outrora sede de serviços relacionados com a comunicação social]", acrescentou.

"Acho muito bem que a comunicação social fique na cultura, tudo aquilo que fazemos é atividade cultural, nesse sentido o caminho é, do meu ponto de vista, certo", salientou.

Carlos Magno acrescentou que "sem uma comunicação social ativa, livre, irreverente não há, de facto, democracia".

Por isso, "deixem a democracia respirar, deixem-nos crescer", concluiu.

ALU // CSJ

Lusa/Fim