De acordo com os dados dos Serviços de Finanças, baseados nas declarações para liquidação do imposto de selo por transmissões de bens, o preço médio por metro quadrado caiu para 90.134 patacas (10.014 euros), enquanto as frações para habitação vendidas não foram além das 582.

No mês de maio registaram-se quedas do preço do metro quadrado na península de Macau e nas ilhas da Taipa e de Coloane, sendo que a maior descida, na península de Macau, foi de 17,5% para 85.652 patacas (9.517 euros).

Nos primeiros cinco meses de 2015, e face ao mesmo período do ano anterior, a queda do preço médio do metro quadrado das frações para habitação foi de 8,5% para 93.482 patacas (10.387 euros), mas o número de casas vendidas caiu 36,8% para 2.305 unidades, referem os mesmos dados.

Entre janeiro e maio registaram-se quedas nos preços na península de Macau (menos 17,2% para 84.497 patacas ou 9.388 euros) e na ilha de Coloane (menos 1,5% para 116.488 patacas ou 12.843 euros), e uma subida de 12% para 110.274 patacas (12.253 euros) na ilha da Taipa.

O setor imobiliário tem vindo a registar sempre preços em alta desde a liberalização de facto do jogo em Macau, que aconteceu em 2004 com a abertura do primeiro casino fora do universo de empresas de Stanley Ho, e é considerado um dos problemas que a população local tem de enfrentar dado que a subida dos preços dos imóveis faz aumentar os preços do arrendamento.

Macau é desde 20 de dezembro de 1999 uma Região Administrativa Especial da China com autonomia administrativa, executiva e judicial.

A economia de Macau está assente nos serviços com o setor do turismo, especialmente o jogo em casino, a afirmar-se como a principal fonte de receita pública devido aos impostos diretos de 35% cobrados sobre as receitas brutas apuradas nos espaços de jogo e de 4% de indiretos canalizados para fins diversos como a promoção turística.

JCS // PJA

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