Para o mestre, um dos três organeiros existentes em Portugal, o património pode vir a estar "em causa", por falta de especialistas no restauro de órgãos históricos portugueses, cuja escola de organaria cedo se começou a diferenciar da espanhola e de outras europeias, não só pelas técnicas de construção, mas também pela música tocada por esses instrumentos.

"Tenho jovens que se querem formar comigo e aprender a arte da organaria portuguesa, mas qualquer diploma que eu possa passar não tem qualquer validade, porque não tenho essa acreditação do Estado", explica o mestre.