Maria Arménia Carrondo é docente do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa.

A nomeação foi aprovada hoje em Conselho de Ministros.

Cristalógrafa, transforma proteínas em cristais e usa técnicas de difração de raios-X para determinar, com minúcia, e mediante processos matemáticos, a estrutura das proteínas, das moléculas e dos seus constituintes, os átomos, sendo o seu trabalho, por isso, fundamental para o estudo de doenças e o fabrico de medicamentos.

Em 2013, integrou o Conselho Científico para as Ciências da Vida e Saúde da FCT.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia, entidade pública que subsidia a investigação, sob tutela do Ministério da Educação e Ciência, tem sido alvo de críticas por parte de bolseiros, que se queixam de cortes no financiamento, e, mais recentemente, por centros de investigação, universidades e sindicato do setor, que apontam irregularidades à avaliação que dá direito às unidades científicas de terem fundos para as suas atividades.

A FCT, ainda no mandato de Miguel Seabra, e a tutela têm refutado o desinvestimento na ciência e apontado rigor e transparência à avaliação dos centros científicos.

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