A iniciativa é da Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), que quer alertar os cidadãos para os problemas que poderão decorrer da extração de hidrocarbonetos na costa algarvia, cujo arranque está previsto para outubro, explicou à Lusa um dos membros da plataforma.

A plataforma exige obter esclarecimentos sobre o processo e conhecer os termos acordados nos contratos com as empresas de exploração, as contrapartidas para o país e os estudos realizados sobre o impacto desta atividade na região - de alta atividade sísmica - em termos ambientais, turísticos e económicos.

A marcha-corrida tem início às 16:00 à entrada da praia de Faro, mas a organização preparou ainda um percurso para caiaque em que o ponto de partida é o centro náutico da doca de Faro, às 14:30.

No final, os participantes vão reunir-se para um convívio onde será debatida a necessidade de fazer do Algarve uma região sustentável do ponto de vista ambiental.

A PALP está também a desafiar os deputados eleitos pelo Algarve a participar num debate sobre esta questão e a solicitar reuniões com as 16 autarquias algarvias.

A Repsol é uma das empresas que assinaram com o Estado Português um contrato para prospeção e exploração de gás natural e petróleo no Algarve.

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