Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa explicou que "o enquadramento macroeconómico favorável tem-se traduzido numa melhoria sustentada do tráfego, que regista já o seu sétimo trimestre consecutivo de crescimento".

O tráfego médio diário na Brisa Concessão Rodoviária (BCR) aumentou 7% até junho, o que conduziu a um aumento de 7,1% das receitas de portagem no mesmo período, tendo o aumento do tráfego ocorrido em todas as autoestradas da concessão.

Nos primeiros seis meses, os proveitos operacionais totalizaram 223,5 milhões de euros, um acréscimo de 7,3% face a igual período de 2014, tento as receitas de portagem atingido os 217,6 milhões de euros (sem qualquer atualização de taxas).

Até junho, a BCR teve custos operacionais de 60,8 milhões de euros, o que representou uma ligeira queda em relação ao homólogo, tendo 59,5 milhões de euros resultado de subcontratação dos serviços de Operação e Manutenção da rede de autoestradas concessionadas e dos custos de cobrança eletrónica de portagens.

No final do primeiro semestre, e numa ótica contabilística, a dívida líquida da BCR ascendia a 1.894 milhões de euros, tendo aumentado em 95 milhões de euros em relação ao final do ano anterior.

A 18 de junho, a Brisa Auto-Estradas de Portugal alienou 30% do capital social e direitos de voto da BCR, o que permitirá um encaixe financeiro de 770 milhões de euros, passando assim a deter 70% do capital da concessionária rodoviária.

JNM // ATR

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