"Este é um livro de síntese, creio que é a primeira vez que se faz um livro em que se olha para o Império de uma só vez: Desde Ceuta (século XV) até à devolução de Macau em 1999 e com alusão à independência de Timor. Não é uma história de pormenores, é uma história de grandes linhas de evolução ao longo de mais de 600 anos", disse à Lusa o historiador João Paulo Oliveira e Costa, que coordenou a obra.

"É nisso que o livro se distingue do que tinha sido feito até agora. É olhar para o Império não como uma soma de partes, não havendo a preocupação de definir o que aconteceu em cada parte por si, mas procurar em cada conjuntura explicar como o Império funciona como um todo. Apesar das especificidades regionais há uma dinâmica pluricontinental que permite que o Império se vá reconfigurando mediante os desafios que lhe vão sendo colocados", acrescenta.