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O historiador Rui Miguel da Costa Pinto realça, na biografia que escreveu do almirante Gago Coutinho, a faceta de cientista, que foi relegada pelo facto de ter sido um dos protagonistas da primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
A obra intitula-se "Gago Coutinho. O Último grande aventureiro português", é publicada pela Eranos, tendo o autor consultado "imensa documentação existente em diversos arquivos de instituições às quais Gago Coutinho esteve ligado", salienta no prefácio o diretor do Museu de Marinha, António Costa Canas.
O autor refere, aliás, na introdução, que uma das "grandes dificuldades" com se deparou foi a "documentação não catalogada ou inventariada da Sociedade de Geografia de Lisboa, do Grupo dos amigos do Museu de Marinha, do Museu do Ar, do Arquivo Histórico da Força Aérea, [e] das coleções particulares Sarmento Rodrigues e Moura Braz".