A questão sobre a posição concreta dos socialistas em relação à decisão do Governo de avançar com a requisição civil para atenuar os efeitos da greve geral convocada pelos sindicatos da TAP, entre o período de 27 e 30 deste mês, foi primeiro levantada pelo ministro Pires de Lima, sendo depois secundada pelo líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, já na parte final da interpelação ao Governo apresentada pelo PCP sobre "combate à pobreza".

Perante o repto destes dois dirigentes do CDS, a bancada do PS não respondeu em plenário, embora, pouco antes, em conferência de imprensa, o coordenador da bancada socialista na comissão de economia, Rui Paulo Figueiredo, tenha defendido que o problema não era a questão da requisição civil, mas sim o da responsabilidade do Governo na degradação das condições de diálogo dentro da transportadora área nacional.