"Desde que tomei posse em 2011, sempre disse que iria partir a 07 de fevereiro de 2016", disse o Presidente Michel Martelly num discurso à nação difundido na quinta-feira.
"É por isso que queremos que a data de 24 de janeiro seja respeitada. As eleições devem ser realizadas e serão realizadas sob a ordem e disciplina", garantiu o chefe de Estado.
A oposição denuncia há dois meses "um golpe de Estado eleitoral" fomentado por Martelly, que não pode candidatar-se a um segundo mandato consecutivo em virtude da Constituição.
Na primeira volta das presidenciais de 25 de outubro, o candidato do poder Jovenel Moïse obteve 32,76% dos votos, contra 25,29% registados por Jude Célestin.
Este último, que não faz campanha, disse na segunda-feira à agência AFP que recusava participar na votação de domingo.
A comissão independente de avaliação eleitoral -- criada a pedido da oposição -- concluiu que o escrutínio de 25 de outubro tinha sido "afetado por irregularidades".
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