"Estamos cá com um avião P3 C da Força Aérea Portuguesa, com 26 militares, em que para além da participação do exercício multinacional faremos cooperação técnico-militar com São Tomé e Príncipe", disse à Lusa o piloto-aviador Fernando Rocha.

"Ajudaremos a contribuir para a fiscalização das águas de São Tomé, contribuindo nesse esforço que é na generalidade o combate às atividades ilegais que existem em toda a zona marítima no golfo da guiné", acrescentou.

Fernando Rocha, que juntamente como o comandante da fragata Bartolomeu Dias, foi recebido hoje pelo ministro da Defesa e do Mar são-tomense, Carlos Stock, explicou que o seu aparelho está equipado para detetar atividades ilícitas no mar a uma atitude de 10 mil pés e comunicar "às autoridades são-tomenses para agirem em conformidade".

A tripulação da fragata Bartolomeu Dias deu inicio hoje a dois dias de aulas e palestras a bordo do navio sobre missões de vigilância e fiscalização com o pessoal da Guarda Costeira são-tomense.

"É sempre para nós, Marinha Portuguesa, ao abrigo dos acordos entre Portugal e São Tomé e Príncipe desenvolver diversas ações de cooperação com a Guarda Costeira no que diz respeito à formação, treino para apoiar as autoridades locais na promoção da segurança marítima das suas águas", disse por seu lado o comandante da Fragata Bartolomeu Dias, Cavaleiro Ângelo.

Para esta quarta-feira estão agendados exercícios de recuperação de náufragos e processo de fiscalização nas 200 milhas marítimas da Zona Económica Exclusiva de São Tomé.

"No navio temos um conjunto de capacidades que vamos colocar ao dispor da Guarda Costeira de São Tomé, designadamente em termos de formação, treino, operações de mergulhos em procedimentos de busca e salvamento, de fiscalização, de vigilância marítima", concluiu Cavaleiro Ângelo.

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