De acordo com a decisão, que envolve os ministérios da Economia, das Finanças e da Indústria, além da extinção da empresa, é aprovada ainda a formação de uma comissão liquidatária, com os credores a terem um prazo de 60 dias para reclamarem eventuais dívidas.

O decreto executivo conjunto, de 20 de maio, recorda que na origem desta decisão está a privatização das unidades de produção (marcas) da holding CERVAL-UEE, Empresa Nacional de Cervejas.

Neste processo, o Estado "deixou de ter o monopólio da produção e comercialização de cerveja e dos seus subprodutos, há mais de nove anos", transferindo essa atividade económica para o setor privado, nomeadamente através da privatização das marcas de cerveja nacionais.

A CUCA (Companhia União de Cervejas de Angola), crida no tempo colonial português e que chegou a empregar mais de 3.500 pessoas, sendo ainda hoje a principal cerveja angolana, foi uma das marcas que esteve sob alçada CERVAL-UEE.

A comissão liquidatária terá a partir de agora 120 dias para concluir a extinção desta antiga holding pública.

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