Presidente da República pede “estabilidade” e “previsibilidade” aos partidos

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não me mete em "guerras entre partidos", mas que "haja um esforço para tentar garantir a estabilidade", sobretudo no contexto mais instável em que se encontra o mundo.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou este domingo comentar a polémica sobre a aprovação da proposta do PS para o fim das portagens nas ex-SCUT — “não me vou meter na guerra entre partidos” — e diz que este não é o momento do Presidente, mas espera que “haja um esforço para tentar garantir a estabilidade”.

O que se pode esperar é que haja um esforço para tentar garantir a estabilidade. Este não é o momento do presidente. O presidente teve um momento num determinado instante, depois do voto dos portugueses. Agora é o momento das forças políticas, dos que estão no parlamento e fora, é o momento eleitoral para as eleições europeias”, afirmou em declarações aos jornalistas na Ovibeja, transmitidas pela CNN Portugal.

“O Presidente neste momento tem de acompanhar o que se passa lá fora e cá dentro. Desejar que lá fora corra melhor do que tem corrido e que cá dentro se vá trabalhando, na medida do possível, para para haver estabilidade e previsibilidade. As pessoas querem muito é previsibilidade. Isso constrói-se”, defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou a situação instável que se vive no mundo. “Estamos em guerra, vamos continuar em guerra, temos pelo menos dois conflitos particularmente graves, a Ucrânia e por outro lado o Médio Oriente. Isso significa consequências económicas e financeiras. A continuação das guerras tem efeitos. Implica mais despesa de Defesa, implica mais incerteza.

“O mundo está assim. A Europa está assim. Há eleições importantes, as eleições americanas, não é indiferente saber quem ganha, há eleições europeias. Estamos a viver um momento, comparado com a última vez que tinha estado lá [nos EUA], há cinco anos, que é mais grave, mais complicado e mais imprevisível”, afirmou. “Quanto maior for a estabilidade possível, em cada país varia o que é possível, melhor”.

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