Desemprego arranca o ano a subir ligeiramente para 6,8%

Desemprego fixou-se em 6,8% no primeiro trimestre, acima do registado entre outubro e novembro, mas abaixo do trimestre homólogo. População empregada subiu tanto em cadeia como em termos homólogos.

O desemprego subiu ligeiramente nos primeiros três meses do ano, face ao final de 2023. De acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa fixou-se em 6,8%, acima dos 6,6% registados entre outubro e novembro. Ainda assim, em termos homólogos houve um recuo. Já a população empregada aumentou, chegando a máximos de 2011.

“A taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 situou-se em 6,8%, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao do do quarto trimestre de 2023 e inferior em 0,4 pontos percentuais ao do primeiro trimestre de 2023“, adiantou o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã.

No total, entre janeiro e março, havia 368,2 mil pessoas desempregadas em Portugal. Destas, 33,5% estavam nessa situação há 12 meses ou mais, ou seja, em desemprego de longa duração. Ora, tanto se compararmos com o final de 2023, como se compararmos com o arranque desse ano, o período de janeiro e março de 2024 foi sinónimo de um recuo do desemprego de longa duração, sinalizam os dados do INE.

Por outro lado, nos primeiros três meses do ano, também a população empregada aumentou para 5.019,7 mil indivíduos. “Corresponde ao valor mais elevado da série iniciada em 2011“, realça o INE. Face ao final de 2022, houve uma subida de 0,8%, e em comparação com o trimestre homólogo de 2023 houve um avanço de 1,8%.

O INE detalha que, do total de empregados, 19,7% estiveram em teletrabalho, isto é, trabalharam a partir de casa com recursos a tecnologias de informação e comunicação. Face ao último trimestre de 2023, houve um aumento de 1,9 pontos percentuais da proporção da população empregada em teletrabalho.

Com estes fluxos do emprego e desemprego, a população ativa abrangeu 5 387,9 mil pessoas no primeiro trimestre, mais 1% do que no trimestre anterior e mais 1,5% do que há um ano.

Já quanto à subutilização do trabalho, há a adiantar que 646,1 mil pessoas estiveram nessa situação no primeiro trimestre do ano. “Corresponde a um acréscimo de 1,5% (9,3 mil) em relação ao trimestre anterior e a um decréscimo de 5,0% (33,6 mil) relativamente ao período homólogo”, salienta o INE, que dá conta que a taxa de subutilização do trabalho foi, assim, estimada em 11,7%.

Atualizada às 11h31

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