Esta Associação tem, desde 2016, como objetivo promover e proporcionar a prática regular de rugby nas prisões, nas suas várias variantes, através do trabalho voluntário, de forma a contribuir para a formação, educação e reinserção social através do desporto de reclusos e ex-reclusos, promovendo a sua integração social através de clubes/associações desportivas que praticam rugby.

O projeto «Rugby com Partilha» conta atualmente com o apoio, em regime de voluntariado, de atuais e antigos jogadores de rugby, da Seleção Nacional («Lobos») e dos principais clubes de rugby portugueses, treinadores de clubes e da Federação Portuguesa de Rugby e envolve mais de 150 homens e mulheres reclusos em oito estabelecimentos prisionais em todo o país, designadamente em Lisboa, Linhó/Sintra, Vale de Judeus/Setúbal, Évora, Leiria, Santa Cruz do Bispo/Porto, Tires/Cascais e Montijo/Setúbal.

«O objetivo não é tanto ocupar o tempo livre, o que é importante, não é tanto a saúde, que também é importante, mas é sobretudo trabalhar para a reintegração, fornecendo aos reclusos/jogadores ferramentas para serem bem-sucedidos quando saem da prisão e o râguebi tem esse potencial extraordinário».

A deliberação do júri foi determinada pelo trabalho social realizado pela Associação através do rugby junto de pessoas privadas de liberdade. Trata-se de um projeto que demonstra um resultado muito positivo na afirmação do rugby nos meios prisionais e na promoção da dignidade humana.

A entrega do Prémio será realizada na Gala da Confederação do Desporto de Portugal, que vai decorrer no dia 3 de maio.