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Diretor: Paulo Menano

Feira do pastor e do Queijo de Penalva do Castelo teve “objetivo cumprido” segundo o Presidente da Câmara


Foi no passado sábado, 17 de abril, que decorreu em Penalva do Castelo a Feira do Pastor e do Queijo.

A Feira teve lugar na Praça Magalhães Coutinho, onde as barracas instaladas permitiram a venda de produtos endógenos da região, começando pelo Queijo da Serra, os Fumeiros, o Mel, os Vinhos do Dão, entre tantos outros.

Segundo Francisco Carvalho, Presidente da Câmara de Penalva, este foi um evento “diferente , o objetivo mantém-se: escoar os produtos; e as pessoas estão a cumprir as normas impostas, a ideia era manter o mercado vivo, para mantermos o enoturismo temos de manter estes certames vivos.

Penalva tem esta característica: a comunidade está a cumprir; vir à feira em segurança, Penalva melhorou bastante na Covid-19, houve um surto de 10 pessoas mas está a ficar ultrapassado. Mas a população está sensibilizada para a prevenção e hoje tem a prova, as pessoas estão a cumprir as regras.

Esperamos que este ano, os emigrantes possam regressar e tudo possa melhorar, para todos cumprindo, o verão será mais alegre e a Feira da Maçã de Bravo de Esmolfe é para realizar em outubro“.

Segundo António Cabral, vendedor do Mel Multifloral- Miusamel, a feira não decorreu como esperado. O vendedor contou que “a tarde foi pior que a manhã, há pouca gente, as pessoas têm medo”.

O espaço pouco visitado, a presença da polícia, e o olhar de esperança dos produtores fez-se sentir.

Na banca dos Fumeiros Vale do Covo a resposta foi a mesma que a dos restantes produtores: ” há pouca gente, e andaram a dizer na comunicação social que estávamos em risco, afinal o Presidente já veio desmentir e dizer que só temos dois casos ativos. Isto também não ajudou nada, que as pessoas ficaram com medo.”

Embora o espaço fosse exterior, e se cumprissem as normas da DGS, a polícia manteve-se sempre atenta, e os visitantes entravam, ainda que a medo, para dar uma vista de olhos.

Segundo Isabel Antunes, produtora de Queijo da Serra, o dia foi fraco. “Vendi três queijos. As pessoas não vieram porque têm medo. Andaram a dizer que estávamos em risco, afinal não estamos. As pessoas viram a televisão, não vieram.”, afirma.

Segundo as declarações de Francisco Carvalho, o objetivo da Feira, “de manter o produto vivo”, foi cumprido. “Quem nos visita além de gostar de ver o nosso território, as nossas paisagens, os nossos trilhos, as nossas rotas, gosta de levar uma recordação. E essa recordação são os produtos endógenos.”

A Feira voltará, se tudo correr como esperado, para o ano.