generalista
Sol
Nasceu e viveu grande parte da sua vida na República Democrática da Alemanha. Ingrid Mieth foi ativista pelo movimento da paz e por isso mesmo foi vigiada pela polícia política do regime, a Stasi. Mais tarde, já com a Alemanha reunificada, doutorou-se com a tese As mulheres na oposição na RDA. Hoje é professora de Ciências da Educação na Universidade de Giessen. Fale-me um pouco sobre a República Democrática da Alemanha. O sistema político, económico e a vida do dia-a-dia. É muito complicado falar de forma geral sobre a vida na antiga RDA, porque havia diferenças consoante os estratos sociais, entre regiões, etc. Contudo, um dos traços mais particulares era politização de tudo. Não havia nenhuma área do quotidiano que não tivesse, de alguma forma, uma conotação política. Outra particularidade, naturalmente, era que a polícia política, a Stasi, estava presente em todas as áreas do dia-a-dia. E, portanto, nunca se sabia bem se se estava a ser vigiado e se se podia falar livremente. Do ponto vista económico era uma situação algo difícil porque, regra geral, havia falta de praticamente tudo, faltavam os bens do dia-a-dia.
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