"O aquecimento global pode induzir mudanças nas comunidades de fungos de água doce, especialmente em comunidades dominadas por espécies adaptadas a ambientes mais frios ou a ambientes com oscilações mínimas de temperatura", afirma a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), numa nota enviada hoje à agência Lusa.

Além disso, o aquecimento global pode também "provocar uma alteração gradual nas teias alimentares, modificando os ciclos biológicos e geoquímicos e comprometendo os serviços do ecossistema e do bem-estar humano", alerta a mesma investigação internacional, liderada por Seena Sahadevan, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da FCTUC.