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Movimento recolhe assinaturas pela independência de Refojos

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São mais de 450 assinaturas e, por isso, “mais de 50 por cento” dos eleitores da freguesia que dão esperança ao movimento cívico pela desagregação da freguesia de Rejofos. A conhecida “Lei Relvas ”, que desenhou um novo mapa administrativo nas freguesias do país, ditou a fusão deste território com a freguesia de Carreira, apesar de, na altura, a assembleia de freguesia ter aprovado uma moção de recusa à agregação.
“Lembro-me bem dessa data. Foi a 30 de dezembro de 2011 e a proposta foi aprovada pelo PS, com abstenção do PSD”, referiu ao JA Carlos Monteiro, ex-presidente da Junta de Rejofos e o principal impulsionador do movimento cívico que, “perante a falta de posição” dos órgãos autárquicos, decidiu avançar com uma petição.
À vontade da população, expressa pelas assinaturas, Carlos Monteiro apoia-se também na lei que entrará em vigor no próximo ano para uma nova reorganização administrativa, que é o mesmo que dizer reverter agregações impostas em 2013.
“Nunca aceitamos a agregação e desde a primeira hora comprometemo-nos a fazer tudo por tudo para voltarmos a ser independentes, dado o nosso historial e identidade, assim como todas as infraestruturas que foram criadas ao longo dos anos para servir a comunidade e aproximá-la o mais possível dos serviços públicos”, referiu o antigo autarca, que governou em Refojos de 1990 a 2012, ano em que renunciou ao mandato.
Nesta luta pela desagregação, o movimento fez saber aos órgãos autárquicos a crescente vontade de reverter a agregação, sublinhando, numa carta enviada aos presidentes da assembleia municipal e de freguesia, que “sempre esteve latente que uma maioria considerável da população, residente na extinta freguesia de Refojos de Riba de Ave, discordava desta fusão”. “Em virtude de ser uma população maioritariamente idosa e vivendo num ambiente com alguma ruralidade, foi perdendo proximidade com os serviços autárquicos locais, devido aos mesmos ficarem centralizados na freguesia vizinha”, pode ler-se no documento.
A petição também já seguiu para os órgãos deliberativos, que só se poderão pronunciar após as eleições autárquicas.

Foto: Google

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