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Legislativas 2022: PSD quer maior coordenação entre as forças de segurança e proteção civil

A criação de estruturas administrativas e de tratamento de informação que sejam comuns a todas as forças policiais e de segurança é uma das propostas que o PSD propõe concretizar para assegurar a maior eficiência nos serviços a prestar aos cidadãos e à comunidade.

 
psd

A proposta foi defendida hoje, em Braga, pelo cabeça de lista dos candidatos social-democratas a deputados pelo distrito de Braga, André Coelho Lima, no âmbito de encontros com os responsáveis dos comandos distritais da Polícia de Segurança Pública e da Proteção Civil.

 
 

“É fundamental estabelecer mecanismos eficazes de articulação e coordenação entre as diversas forças de segurança, de forma a garantir respostas eficazes a situações de dificuldade, acidente ou emergência. Não é na hora de agir que temos de analisar quem decide e quem pode fazer isto ou aquilo”, sustentou André Coelho Lima.

Numa jornada dedicada à segurança e proteção civil, em que esteve acompanhado pelo candidato a deputado Firmino Marques e pelo líder concelho do PSD em Braga João Granja, o líder dos candidatos a deputados fez questão de enaltecer o esforço e o profissionalismo dos operacionais, em contraponto à permanente desvalorização desta área pelo governo do PS nos últimos seis anos.

 
 

André Coelho Lima – que no trabalho de deputado tem dedicado particular atenção à segurança interna – explicou a importância da “interoperabilidade entre forças” dos serviços de segurança interna, de forma a “evitar redundâncias no sistema e assegurar uma racionalização de meios”.

O cabeça de lista do PSD defendeu ainda o investimento na “intercomunicabilidade entre forças, eliminando sobreposições funcionais e promovendo uma resposta harmoniosa do sistema, independentemente de qual seja a força e serviço de segurança que o preste”.

 

A falta de meios, a degradação de instalações, a falta de viaturas operacionais, a escassez de equipamento e a obsolescência dos meios tecnológicos comprometem as condições de trabalho das forças e serviços de segurança, assim como a capacidade de resposta ao nível da proteção civil, onde “os bombeiros cumprem uma missão absolutamente crucial no apoio e defesa dos cidadãos”.

Nesse âmbito, Coelho Lima fez questão enaltecer o trabalho que assumiu conhecer nos comandos de âmbito distrital, ao nível da PSP, da Proteção Civil e também da GNR, na organização e coordenação das diferentes forças que atuam no território desta região.

 

Rejuvenescimento e valorização

Assegurar o rejuvenescimento das forças e serviços de segurança é outra das propostas do programa de governo do PSD. O objetivo é contrariar a “crónica perda de efetivos nas diversas forças e serviços de segurança, sem a compensação com novos agentes, devido à falta de atratividade da profissão”.

 

De acordo com os social-democratas, os baixos salários no ingresso para as forças e serviços de segurança, associados à estagnação salarial, designadamente na PSP e GNR, provocam um descontentamento generalizado e uma desmotivação nos profissionais que integram essas forças.

Para agravar a situação, constata-se que “nunca como nos últimos anos os cidadãos portugueses sentiram de forma tão marcante o duplo efeito de um Estado que, por um lado, bateu os máximos na cobrança de impostos, para suportar um despesismo ‘cego’ e ineficiente, mas, por outro lado, atingiu os mínimos nos serviços que presta”, deixando os profissionais sem meios nem recursos adequados. Uma situação transversal a diversos serviços e áreas, das polícias, à justiça, saúde e administração pública.

André Coelho Lima explicou que o programa preconizado pelo PSD e por Rui Rio assenta num Estado que se valorize pela forma como se organiza para proteger e servir o cidadão, recusando que esteja em causa a opção entre “mais Estado” ou “menos Estado”, mas antes entre “melhor Estado” ou “pior Estado”. Como frisou, “a missão do Estado é servir bem os cidadãos, e não enganá-los com propaganda e promessas não cumpridas, com resultados por vezes desastrosos, como aconteceu nos famigerados incêndios de 2017”.

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