Há cada vez mais famílias com emprego e salário fixo que recorrem ao crédito para pagar despesas básicas como renda, comida ou luz. O alerta é da Deco e foi avançado pelo Jornal de Notícias.

“Já não estamos a falar de situações de desemprego ou doença. São famílias em que ambos trabalham, mas o rendimento não chega”, afirmou Natália Nunes, da Deco, ao JN. “Vivem numa espécie de vida a crédito, onde qualquer imprevisto pode ser fatal.”

O endividamento das famílias superou os 162 mil milhões de euros em abril, segundo o Banco de Portugal — o valor mais alto da última década.

A Deco recomenda pedir apoio especializado e evitar novos créditos para travar situações de sobre-endividamento.