Espanhóis insistem na água de Alqueva

Doca fluvial com barcos e passadiço em madeira.

Segundo o jornal espanhol El Trapezio, já foi enviada, uma carta onde foi formalizado o pedido de utilização da água de Alqueva, de forma oficial.depois do primeiro encontro entre Luís Montenegro e Pedro Sánchez, onde Madrid voltou a perguntar sobre a água do Alqueva

Ainda segundo aquele jornal, a ministra Maria da Graça Carvalho, responsável pelo ambiente, nega ter recebido essa carta mas admite que os dois Ministérios se vão reunir em breve para discutir este tema.

Com o problema da seca existente em várias regiões peninsulares, como é o caso do Algarve e da Extremadura, a água do Alqueva é vista como cada vez mais importante.

As alterações climáticas são cada vez mais preocupantes. Portugal apresenta duas realidades hídricas bem diferentes, com as albufeiras a norte quase cheias e as do sul peninsular, como é o caso da Extremadura, com níveis preocupantes.

«Há dez anos que o Alqueva, uma das maiores barragens da Europa, não enchia. Estamos a apenas um metro de ficar totalmente cheia. A cota máxima é de 152 metros. 4150 hm3: é metade do que Portugal consome todos os anos na agricultura e na indústria», observa El Trapezio..

Segundo María José Rico, subdelegada do Governo em Huelva (na Andaluzia), «parece haver condições« para uma negociação. Os espanhóis pretendem captar esta água na confluência do rio Chança com o rio Guadiana, junto à linha de fronteira.

Há um dado curioso nestas observações que é o de afirmar que a água do Guadiana tem sido utilizada em Boca Chança «nas últimas duas décadas, mas o Governo espanhol pretende oficializar esta retirada da água proveniente do Alqueva».

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jestevaocruz

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