Na noite da passada sexta-feira, a CDU promoveu um comício/festa que contou com a presença dos candidatos aos órgãos municipais e de freguesia. A sessão serviu para a apresentação do programa eleitoral que, na opinião do coletivo, foi construído «à imagem das aspirações e anseios dos famalicenses, sem lugar para propostas vãs. É mais do que uma mera soma de ideias e projetos, é uma voz indispensável na defesa dos interesses do concelho e da região, sempre do lado das populações e do interesse público».

A CDU assume como indispensável a defesa e a luta pelo direito à saúde, por mais e melhores transportes públicos, pelo direito à habitação, pelo apoio aos micro, pequenos e médios empresários, pela requalificação de escolas, pela melhoria das acessibilidades, pelos equipamentos desportivos e culturais e pela qualidade de vida.

A CDU, cuja candidatura autárquica é encabeçada por Miguel Lopes, promete manter «uma ação de proximidade com os famalicenses», assumindo o compromisso «com os valores de Abril: Trabalho, Honestidade e Competência!».

Concorrente à totalidade das 34 freguesias do concelho, Câmara e Assembleia Municipal, a CDU «não desiste de representar os interesses de milhares de trabalhadores e demais populações que não se sentem representados pelas forças políticas que atualmente detêm o poder».

A candidatura assume que o poder local «tem de se traduzir numa efetiva resposta aos justos anseios da maioria da população e não apenas aos interesses privados de uns quantos». Na auscultação feita às populações, a CDU considera que as suas propostas atestam «as principais queixas na falta de autonomia das freguesias (agravada com a eliminação de freguesias), em que as transferências financeiras obrigatórias do município não dão para quase nada». Por isso defende a reposição do mapa administrativo das 49 freguesias