Além da administração do grupo Portucel-Soporcel, a cerimónia de inauguração contará com a presença do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, que em julho, no âmbito da sua visita de Estado a Portugal, conheceu o complexo industrial da empresa em Setúbal.

A Portucel prevê que a capacidade do viveiro a ser hoje inaugurado possa ser duplicada até 2016.

O projeto florestal, à base de eucaliptos, desenvolve-se ao longo de 350 mil hectares no centro de Moçambique e prevê a construção, em 2023, de uma fábrica para o processamento de pasta de papel, num investimento em 2,3 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros), um dos maiores fora da indústria extrativa no país, prevendo-se a criação de sete mil postos de trabalho.

Ao longo da área de desenvolvimento florestal, a empresa adotou um conceito mosaico, em que convivem no mesmo território a área florestal industrial e a nativa, a atividade agrícola das comunidades, habitações e zonas de proteção ambiental.

A Portucel Moçambique tem como parceiro institucional o International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, que detém 20% do projeto e presta consultoria para as relações com as comunidades locais.

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Lusa/fim