"O processo mantêm-se a decorrer com normalidade. Terminámos já praticamente a vacinação nas estruturas residenciais para idosos e abrimos agora a vacinação à populado em geral", disse Marta Temido, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, frisando que "até ao final de dezembro" esta população deverá estar protegida.

Desde 18 de outubro que está em marcha a coadministração das vacinas contra a gripe e a terceira dose da vacina contra a covid-19, que integra os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos e em situação de imunossupressão.

A terceira dose da vacina começou nos utentes acima de 80 anos, estando a decorrer por ordem decrescente de idades.

"É essencial que as pessoas elegíveis para a terceira dose da vacina, porque têm mais de 65 anos, ou contra a gripe sazonal para as pessoas com uma determinada idade ou especial vulnerabilidade, tenham a preocupação em se vacinar à medida que consigam auto-agendar", apelou a ministra.

Marta Temido deu conta de que já se iniciou o auto-agendamento para a terceira dose da vacina contra a covid-19 das pessoas com mais de 80 anos e aquelas que optem por não se auto-agendar vão receber, ao longo das próximas semanas, mensagens nos números de contacto com um convite para a vacinação.

Segundo a ministra, 194.257 pessoas com mais de 65 anos receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e foram também inoculados com dose adicional 5.500 utentes.

A governante disse ainda que foram administradas 384.754 vacinas contra a gripe desde o início da campanha de vacinação, a 27 de setembro.

A covid-19 provocou pelo menos 4.969.926 mortes em todo o mundo, entre mais de 244,94 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.149 pessoas e foram contabilizados 1.088.133 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

CMP // ZO

Lusa/fim