"As forças do regime [sírio] lançaram pelo menos dois mísseis superfície-superfície, causando danos extensos no campo e incendiando várias tendas", indicou aquela organização-não governamental (ONG), que tem sede no Reino Unido.

O campo de Qah está ocupado por refugiados que fogem do conflito na província de Idlib e no oeste de Aleppo, na Síria, a última fortaleza da oposição no país, uma zona palco de várias ofensivas do Governo sírio contra fações armadas.

O ataque ao campo de refugiados de Qah foi anunciado pela Defesa Civil Síria, conhecida como os "capacetes brancos" na sua conta no Twitter, embora sem precisar o número de vítimas.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, as equipas de socorro estão a tentar resgatar as vítimas, sublinhando que o número de mortos pode aumentar devido à gravidade dos ferimentos em algumas das vítimas.

As autoridades sírias ainda não comentaram o ataque ao campo de refugiados na zona de Qah, junto à fronteira com a Turquia.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a província de Idlib, dominada em parte pela Agência de Libertação do Levante, aliança islâmica que inclui uma antiga milícia síria da Al Qaeda, tem sido um dos principais alvos dos ataques militares de Damasco e da Rússia.

Segundo a organização, os ataques das forças sírias e russas iniciaram-se em 30 de abril e provocaram já a morte a mais de mil civis.

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