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O historiador António Hespanha aborda, no seu mais recente livro, "Filhos da Terra", o "império sombra dos portugueses", "comunidades mestiças, na civilização e na cultura", exteriores a fronteiras formais de controlo político.
António Hespanha afasta-se da denominada tese do luso-tropicalismo do sociólogo Gilberto Freyre, e critica "a imagem corrente da expansão portuguesa [que] insiste na particular abertura ao outro, na ausência de racismo e no 'filotropicalismo luso", argumenta o historiador.
A obra "Filhos da Terra. Identidades Mestiças nos Confins da Expansão Portuguesa" é apresentada na segunda-feira, às 18:30, na FNAC Chiado, em Lisboa, pela professora no departamento da Antropologia no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa Rosa Maria Perez, e pelo jornalista Francisco Belard.