Em entrevista à Lusa, o diplomata Francisco Ribeiro Telles, que hoje toma posse como secretário executivo da organização, considera que o ponto de partida da livre-circulação de pessoas é "a proposta conjunta de Portugal e Cabo Verde para a criação de um regime de autorizações de residência válido para todos os países da CPLP, fundado no critério da nacionalidade, mas que pressupõe o reconhecimento recíproco de habilitações académicas e qualificações profissionais e a portabilidade dos direitos sociais".

É "importante aproximar a CPLP dos seus cidadãos e encontrar mecanismos que reforcem este objetivo. Todos nós, de uma forma ou de outra, temos a consciência que a CPLP ainda tem dificuldades em ser percecionada pelos cidadãos nos vários estados membros, como uma organização que lhe proporciona de certa forma vantagens", afirmou.